quinta-feira, 14 de julho de 2011
Morrigan começa a revela a Stele que foi a causadora da ferida de Celeste.
....Virou-se para trás e viu Lestat com a adaga empunhada para atacar Marous pelas costas, em um segundo estavam os três unidos numa luta corporal, para que Lestat fosse jogado longe apenas com uma das mãos de Celeste.
Ele foi arremessado alguns metros a distância e Marius permaneceu no chão imovel, então celeste se aproximou de Lestat e agarrando-o pelo pescoço e suspendeu do chão, seus olhos ardiam como fogo, suas presas vampíricas sempre cuidadosamente encobertas pelo seus lábios agora eram mostradas como um cão raivoso, um leão antes de pular em sua presa fatalmente.
Lestat se debatia sobre o punho da mãe dos vampiros, ela gritava para:
-Achas que poderia acabar com Marius sem minha interferência?
Acha mesmo que eu deixarei você ir? maldito seja Lestat, porfanastes o templo do teatro dos vampiros em busca de sua vingança mesquinha.
Lestat se debatia sobre o punho cerrado e forte de Celeste, nunca tinha a visto com tanta raiva de alguém.
A doçura dela havia partido, não era nem de longe o esboço da mulher amavel e delicada que recebia à todos vampiros como filhos em sua casa.Ela continuava a gritar com Lestat.
-Por Deus que hoje eu te destruo, por Deus que hoje eu esqueço que Magnus disse para jamais tentarmos contra um de nossa espécie, e acabo com você, hoje passastes de todos os limites aceitaveis ou não.
Lestat já ia caindo das mãos de Celeste quando Deserre entrou no palco e antes que eu pudesse gritar ou intervir, a aprendiz do mal treinada por Lestat pegou a adaga no chão e a enfiou no ombro de Celeste, que soltou Lestat despencando ao chão do palco.
A mãe dos vampiros pegou então o castiçal que estava a seu alcançe e jogou contra Deserre que levou a mão a testa e logo teve o rosto banhado por sangue do ferimento causado por Celeste.
Lestat com o covarde que sempre foi fugiu deixando Deserre para trás, Celeste correu até Marius e o ajudou a levantar-se.
Armand chegou no teatro trazido pelos gritos da briga, quando ele chegou até Marius e Celeste ele observou que havia sangue nas vestes de ambos, mas antes que ele pudesse falar alguma coisa Celeste como se tivesse sido golpeada, caiu de joelhos.
Foi quando Marius viu a ferida no seu ombro, o desespero tomou conta do seu rosto e olhando para Armand ele disse:
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Morrigan fala com Stelle sobre os fatos que movimentaram o teatro...
Não pude deixar de aparentar perplexa com o que havia acabado de ouvir de Nichay, ela sempre fora uma vampira das mais pacatas no castelo, sempre ouvia os conselhos de Celeste e Armand, rebelar-se contra os mestres não me parecia algo que ela faria tão facilmente.
Olhava para ela e parecia que não conhecia a Morrigan..Como ela havia mudado tanto ao ponte de ter traido os mestres..
Morrigan agora caminhava para a mesma parede de antes, dando-me as costas e permanecendo assim por algum tempo enquanto falava comigo..Sua voz parecia embargada, porém sem nenhum orgulho pelo feito, emoção contida? Talvez...mas não saberei descrever seu tom de voz naquele momento tão pertubador.
Nichay então disse-me:
-Após a sua fuga, o castelo virou um caos não havia mais mestres no comando, todos faziam o que queriam, cenas de brigas aconteciam todo momento..
Armand como que sentado numa poltrona confortavel olhava para os outros vampiros com olhos vázios, como expectador ou diretor de uma peça sem sentidos feita por atores decadentes e mediocres.
No centro de todas as coisas ruins estava Lestat e Deserre o casal do mal como foram apelidados por Pandora.
Eu queria que tudo voltasse a ser como antes e então procurei por Armand uma noite na biblioteca.
Ele estava sentado em sua velha cadeira cor de damasco e mal levantou os olhos quando entrei, ele estava folheando um livro, porém sem ler uma única página, apenas repousava os olhos em frases e frases sem razão alguma para ele.
Ajoelhei-me aos seus pés, debruçando-me sobre seus joelhos ...Ele por alguns segundos desviou os olhos do livro e repousou sobre meu rosto, para que segundos depois seus olhos voltassem a ser vazios e sem nenhuma animação.
Pedi, implorei para que ele fizesse algo, que retomasse para si o domínio do castelo e expulsasse Lestat do teatro. Mas ele não fez nada, não poderia fazer nada por ninguém, pois ele não queria fazer nada por ele mesmo.
Foi assim que tomei a decisão de tentar mudar as coisas no castelo, precisava mudar aquela situação ou todos sucumbiríamos com o tempo e você sabe que o tempo é o nosso maior alíado e também o maior inimigo...Foi então que resolvi me aliar a Lestat e confiar nele foi o meu maior erro.
Olhando para ela que permanecia de costas eu disse:
-Confiar em Lestat? logo em Lestat?
-Onde você estava Stelle? han? onde você estava quando tudo a nossa volta ruia? é fácil nos criticar agora, é comodo para você apontar os meus erros, e onde você estava para nos fazer párar?
Não me critique, não queira ser melhor e mais sábia que eu, pois você não é.
Lestat tinha um plano,me enredou dizendo que poderia fazer Armand retomar as rédeas do castelo...eu estava desesperada e cea, tão cega que acreditei nele.
Foi então realizado um baile de máscaras no teatro, o baile anual...Lestat disse que tinha preparado a maior peça para aquela noite que jamais esqueceríamos dele.
Ele saiu do castelo nas primeiras horas da noite voltando por volta das 23h, o plano era que ele usasse a sua fuga como estopim para trazer Armand de volta a realidade, porém este era o plano que ele queria que eu acreditasse.
Pouco antes da hora marcada começou uma briga nos bastidores, nos carredores de acesso aos camarins dos atores, Deserre e Brigitty se acusavam mutuamente de roubo de algumas jóias, um tumulto foi criado..
Após alguns arrancões de cabelos e bofetadas entre elas eu me dei conta que Lestat não estava mais no mesmo ambiente.
Subi as escadas apressadas atrás dele, foi quando ao olhar para o palco eu vi uma máscara branca e prateada usadas nos carnavais de Veneza atras das cortinas, a pessoa usava uma capa que cobria boa parte de seu corpo, vi quando ele retirou debaixo da capa uma adaga e a empunhou para acertar as costas de Marius, eu gritei para que Marius tivesse cuidado...foi então que Celeste...
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terça-feira, 12 de julho de 2011
Morrigan revela a Stelle que traiu os mestres dos Vampiros.
Morrigan - está de volta!
domingo, 30 de janeiro de 2011
Outro vampiro no caminho da busca pela salvação de Celeste.
sábado, 29 de janeiro de 2011
Celeste ferida e correndo risco de deixar de existir?? Seria isso possivél?
Ouvi o que estavam dizendo ali naquela sala e ver Celeste naquele estado me deixaram confusa e como se o ar ficasse quente, pesado e dificultasse a respiração...
Senti a sala girar, e ouvia um turbilhão de vozes rondando a minha cabeça... fiquei neste êxtase sem saber por quanto tempo, só saí deste transe quando Armand me chamou algumas vezes e segurou meus ombros..
Ao retomar a consciência ainda que turva eu olhasse para Celeste e segurei suas mãos. ela suava e sua testa parecia febril..ela então pareceu adormecer..e marius a levou para os aposentos em seus braços.
Armand abraçou-me e depois de alguns minutos no silêncio da morte eu perguntei:
-Existe algum modo de curá-la?
De ajudá-la?
Armand olhou para mim e abaixou os olhos, sua boca fez um gesto de desmaio e disse bem baixo num tom que nenhum humano abraçado a nós dois teria ouvido.
-Não sabemos!
Marius tem procurado por todos os cantos uma maneira de ajudá-la, mas até agora nada.
Curandeiros, médicos, alquimistas... parece que nenhum deles tem a cura para o mal de Celeste.
-Sinto-me responsável, culpada até.
-Não! Você não tem culpa de nada.
Como poderia?
-Eu a deixei sozinha e corri pelo mundo buscando respostas que nunca tive, fazendo escolhas que achava que eu poderia ter tido, quando na verdade eu sabia que tive a maior das escolhas, a de viver para sempre, e eu a aceitei...
-Stelle, por favor! Pare.
Não tem nada haver com você isso meu bem.
Não foi sua culpa.
Olhei para Armand... peguei a minha capa que estava esquecida no aparador ao lado da janela e disse a ele amarrando-a.
-Fui egoísta e prepotente, achando que eu poderia encontrar as respostas que eu não conhecia.
Celeste nunca abandonou um filho dela, sempre se doou os todos... sem pedir nada de volta.
Eu ao contrário dela sempre pensei em mim, as minhas vontades, as minhas necessidades sempre foram para mim maiores que as do demais.
Nunca me importei com o bem estar dos demais.
Chegou à hora de mudar isso tudo Armand...
Armand assustado e com a testa franzida como se não entendesse o que eu dizia me indagou:
-O que você está fazendo Stelle?
O que você está pensando em fazer?
-Vou à busca da cura para Celeste, irei até o fim do mundo.
Baterei até na porta do inferno se assim for necessário para achar a cura para Celeste, mas a mãe dos vampiros não sucumbirá... isso eu prometo.
Armand tentou me segurar, mas eu parti da sala o deixando na escuridão... Olhei para trás e pude ver seu vulto nas janelas me procurando com sua visão aguçada no escuro...mas eu não me deixei ser vista..
Parti para o velho e estranho mundo...
Por noites vaguei entre casas e cemitérios, todos os lugares que eu poderia imaginar achar alguém que pudesse reverter à condição de Celeste.
O tempo passava e pela primeira vez eu corria contra ele. algo inimaginável para um vampiro que é senhor da noite e do tempo.
Achei diversas outras coisas, das mais simples as mais estranhas... mas alguém que pudesse ajuda-la? Não! Isso eu não encontrei.
Já estava sendo vencida pela angustia e o medo, foi quando um outro vampiro me encontrou naquela viela escura e deserta em Barcelona.
Continua no próximo post.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Celeste....a imortalidade perdida?
Armand sentou-se na cadeira de Marius, estendeu a mão para mim e delicadamente me puxou para seu peito..
Sentada em suas pernas como fazia há muitos anos atrás, tais memorias vinham como flashsaté mim.
Então ele me contou o que havia acontecido com Celeste.
-Aconteceu poucas noites depois que voltamos para o castelo em Veneza.
Lestat e Deserré haviam deixado Paris já há 2 meses e retornado a Itália, ficamos te procurando por alguns meses, porém não havia nenhum rastro seu em lugar algum.
Ficamos sabendo que o "Teatro dos Vampiros" havia reaberto as portas em um espetáculo chamado "Les masques de la vérité"..então voltamos para nossa casa.
Meu coração amargurado e triste atravessando os canais de Veneza, mas era preciso voltar ao meu lar.
Chegamos ao Teatro, e já há muitos anos não o víamos tão repleto de humanos, uma mais fascinante que o outro..
Procurando algo para se agarrar em suas existências mesquinhas.
O espetáculo era um sucesso absoluto, após a encenação, os vampiros desciam do palco e tiravam algumas pessoas do público para dançarem com eles.
Envoltos pela mágia das máscaras venezianas, rodopiavam, gargalhavam...mal sabiam que dançavam com a morte.
Os vampiros máscarados, os humanos enfeitados com suas ricas jóias, que na noite seguinte aparecia adornando algum dos vampiros do castelo.
Em uma noite, exerto eu..Todos os vampiros estavam no palco, eu me refugiei no camarote assistindo aquela magnífica obra.
Após a dança com os vampiros os humanos deixaram o castelo, o teatro voltou a pertencer apenas ao silêncio.
Fiquei no camarote por algumas horas lembrando de você naqueles palcos, foi quando vi Marius e Lestat conversando, não percebia a o tom a conversa, mas de repente começaram a descutir..
Lestat jogou um dos castiçais no chão...gritando e agitando os braços.
Ele apontou o dedo em riste para Marius e disse que ele ainda se arrependeria.
Ele saiu do palco e Marius ficou de costas, apoiado na cadeira como se pensasse em algo.
De repente pude ver uma pessoa vestida de capa negra em uma máscara, ela trazia algo no meio dos panos de sua capa..Vi quando ela ergueu a mão e pude ver a adaga..gritei por Marius, mas antes que ele pudesse se virar Celete se colocou entre ele e o agressor, sendo atingida no ombro.
O sangue dela jorrava, Marius tentava acudi-la eu desci do camarote e corri até ela, a pessoa correu pelo corredor desaparecendo na escuridão crescente.
Foi quando ao observar com atenção o ferimento, pude ver pelas bordas sa pele dela que ela havia sido ferida com uma adaga exposta ao sol.
E este tipo de ferimento não tem cura para os vampiros, achávamos que era só uma lenda..nunca quisemos descobrir de fato se ela era real ou fantasiosa como tantos outros mitos vampíricos..pagamos pela nossa arrogância e prepotência.
Continua no próximo post